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    Visão geral das diretrizes da Ordem dos Advogados para fazer publicidade: 8 destaques

    diretrizes da Ordem dos Advogados para fazer publicidade

    O marketing digital é amplamente reconhecido por impulsionar negócios e gerar resultados financeiros significativos. Mas como pode funcionar tão bem na advocacia, uma área que está sujeita a diretrizes da Ordem dos Advogados para fazer publicidade, distintas de outros setores de atividade?

    Dentro do marketing digital, existem duas áreas que se encaixam perfeitamente nas diretrizes da Ordem dos Advogados Portugueses e têm o potencial de oferecer bons resultados financeiros: marketing de conteúdo e inbound marketing.

    O termo “marketing digital” engloba todas as estratégias de marketing que são executadas por meio de ferramentas digitais, principalmente na internet.

    Cada técnica ou estratégia proporciona oportunidades distintas de geração de receita. Alguns exemplos de como o marketing digital, de maneira geral, contribui para a obtenção de receitas incluem:

    • Vendas de produtos (como comércio eletrónico, infoprodutos, etc.);
    • Geração de receita por meio de anúncios (monetização de blogs e vídeos no YouTube);
    • Investimento em publicidade paga;
    • Conversão de leads para estabelecer relacionamentos e gerar vendas a longo prazo (inbound marketing);
    • E muitas outras possibilidades.

    Contudo, o cenário muda um pouco quando estamos a falar de marketing digital no contexto da advocacia, por causa das diretrizes da Ordem dos Advogados para fazer publicidade.

    Destaques das diretrizes da Ordem dos Advogados para fazer publicidade

    1. Proibição de Captação de Clientes: Os advogados não podem fazer publicidade que tenha a intenção de captar clientes de forma agressiva ou exploratória. Isso inclui abordagens diretas a vítimas de acidentes ou pessoas em situações de vulnerabilidade.
    2. Princípios Éticos: A publicidade deve ser guiada por princípios éticos sólidos, incluindo respeito pela integridade, honestidade e imparcialidade.
    3. Confidencialidade: Os advogados não podem divulgar informações confidenciais de clientes em campanhas de marketing. A confidencialidade é um pilar fundamental da relação advogado-cliente. O uso de depoimentos ou recomendações em anúncios deve ser feito com cuidado.
    4. Informação Clara e Precisa: Qualquer informação fornecida em campanhas publicitárias deve ser clara, precisa e não enganosa. Os advogados não podem fazer reivindicações infundadas sobre as suas competências ou resultados.
    5. Evitar Promessas de Resultados: Os advogados não podem fazer promessas de resultados específicos nos seus anúncios, pois isso pode ser enganoso.
    6. Publicidade Discreta: A publicidade não deve ser excessivamente intrusiva ou sensacionalista. Deve ser discreta e respeitosa.
    7. Identificação Profissional: Os anúncios devem identificar claramente o advogado ou a empresa de advocacia, incluindo informações de contacto.
    8. Proibição de Publicidade Comparativa: A publicidade que compara advogados ou escritórios de advocacia de forma desfavorável não é permitida.

    É importante que os advogados que desejam fazer publicidade estejam cientes das diretrizes da Ordem dos Advogados para fazer publicidade e as sigam rigorosamente. A Ordem dos Advogados Portugueses monitora de perto a publicidade na profissão jurídica e pode tomar medidas disciplinares contra aqueles que não cumprem as regras estabelecidas.

    Portanto, o marketing digital aplicado à área jurídica também pode gerar oportunidades de negócios e receitas para os advogados, mas é preciso ter em mente algumas considerações que tornam essencial um planeamento de marketing extremamente cuidadoso e estratégico.

    Os modos de pesquisa e consumo de informações na era digital são consideravelmente distintos em comparação com o que eram há 10 anos atrás.

    Enquanto os meios de comunicação “convencionais” ainda têm relevância e alcance consideráveis, as gerações que cresceram na era digital não são tão influenciadas por eles quanto as gerações anteriores.

    Por exemplo, as pessoas atualmente tendem a procurar notícias de manhã nos seus feeds de redes sociais ou blogs específicos, em vez de sintonizar um programa de notícias matinal na televisão. O entretenimento e conteúdo informativo são consumidos em plataformas como redes sociais e podcasts, em vez de aderir a uma programação de TV ou rádio.

    Todos esses canais de informação competem pelo mesmo espaço nas redes sociais, ao lado de celebridades, influenciadores digitais, e até mesmo amigos e familiares.

    Porque é que o marketing de conteúdo se encaixa nas diretrizes da Ordem dos Advogados Portugueses?

    O objetivo do marketing de conteúdo é educar o público, ajudando-o a compreender a complexidade dos assuntos que podem levar à necessidade de contratar um advogado. É semelhante a mostrar a importância de avaliar a qualidade do material ao escolher uma peça de roupa, em vez de apenas tentar vender a peça com base na sua qualidade.

    No marketing de conteúdo jurídico, a estratégia envolve partilhar conhecimento sobre questões jurídicas ou tópicos relacionados ao Direito, que são temas pelos quais as pessoas frequentemente pesquisam informações na Internet. Portanto, o foco é atender a esses interesses e otimizar sites e páginas para aumentar a probabilidade de serem encontrados por essas pessoas.

    Acima de tudo, para converter leads em clientes, precisa de convencê-los da sua expertise. Precisa de ser referência na sua área de atuação. 

    Cada projeto de marketing deve ser personalizado de acordo com o objetivo do escritório, segundo o seu planeamento, posicionamento e o perfil dos clientes que procura atender.


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