Ainda antes da pandemia, a primeira edição do Barómetro da Saúde Digital registava uma clara perceção da importância na adoção da Tele saúde e da Inteligência Artificial (IA) no Sistema Nacional de Saúde, tanto ao nível das entidades públicas, como privadas e público-privadas.
Os resultados da segunda edição (“Da Adoção da Telessaúde e da Inteligência Artificial”) mostram que o nível de adoção aumentou.
Do universo das Instituições do Sistema de Saúde Português que constituem a amostra em estudo, consideram-se Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES), Hospitais e outros (unidades de saúde, seguradores, …).
A teleconsulta, ou consulta à distância, é a ferramenta mais utilizada, com 96% dos casos identificados no estudo.
O estudo mostra que 97,7% dos Hospitais fizeram teleconsultas. A existência de infraestruturas adequadas e a fácil adaptação às novas tecnologias por parte dos pacientes são os principais facilitadores à utilização destas ferramentas.
Verificou-se que são os Hospitais de menor dimensão, os que têm implementadas mais áreas de Tele saúde. As plataformas informais são a solução mais utilizada para realização de teleconsultas (71,4%).
Quanto às prioridades de soluções de saúde digital nas Instituições, cerca de 77% considera a melhoria dos registos médicos eletrónicos, seguindo-se soluções facilitadoras de acesso aos cuidados de saúde e a interoperabilidade e a segurança e privacidade.
A 2ª Edição do Barómetro da Saúde Digital contou com uma amostra de 286 respostas ao questionário, das quais 64 respostas são de líderes de instituições (de Saúde), sendo que 47% do universo dos hospitais do SNS participaram no barómetro.
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