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    Como tornar a sua marca “Top of Model”

    Top of model

    O marketing sempre mudou – e nunca tão rápido quanto hoje. Antigamente, bastava aparecer na televisão ou nos primeiros resultados do Google. Agora, com a inteligência artificial generativa, não chega ser visto: é preciso estar gravado na memória digital.

    Se a sua marca não fizer parte dos padrões que a IA aprende, dificilmente será recomendada. E é esta a mudança que está a redefinir a forma como as marcas se constroem e se mantêm.

    Mudança no comportamento de pesquisa

    Os consumidores já não digitam “melhores sapatilhas de corrida” e percorrem calmamente uma lista de resultados. Hoje fazem perguntas mais naturais e específicas, como “Que sapatilhas devo comprar para a minha primeira meia-maratona?”, e esperam respostas imediatas, personalizadas ao seu contexto, quase como se estivessem a falar com um especialista de confiança.

    Se a sua marca é mencionada repetidamente em artigos sobre corrida, em reviews de atletas ou em discussões de corredores experientes, e aparece em redes sociais e fóruns relevantes, a IA aprende a reconhecê-la como confiável e relevante. Com o tempo, a marca passa a fazer parte do conhecimento coletivo do modelo, sendo incluída naturalmente nas respostas.

    Se não construiu essa presença, simplesmente não existe no universo de conhecimento da IA. Aqui não há segunda página de resultados nem várias opções para comparar: há apenas uma resposta – e a sua marca ou está incluída, ou permanece invisível.

    Presença cultural vs. otimização técnica

    Aqui está a grande mudança: modelos como o ChatGPT não percorrem páginas à procura de hiperligações em tempo real. Eles recomendam com base em padrões, associações repetidas e contextos múltiplos que absorveram durante o treino.

    É por isso que marcas como a Nike aparecem naturalmente associadas à corrida e performance. Não é apenas SEO. É presença cultural acumulada ao longo de anos – menções em artigos, reviews, conversas em redes sociais, estudos, fóruns. É memória coletiva digitalizada.

    As marcas que são frequentemente mencionadas, bem contextualizadas e ligadas a fontes confiáveis são as que os modelos de IA privilegiam.

    Então o SEO morreu?

    Não exatamente. A otimização do site continua importante – mas por razões diferentes. Um site bem estruturado, rápido e com conteúdo de qualidade continua a ser fundamental para:

    1. Conversão: quando alguém chega ao seu site (seja via IA, pesquisa tradicional ou outro canal), a experiência precisa de ser impecável.
    2. Credibilidade: a IA pode recomendar a sua marca, mas as pessoas vão querer validar essa recomendação.
    3. Indexação: motores de busca e sistemas de IA ainda precisam de aceder e compreender o seu conteúdo.
    4. Autoridade: conteúdo técnico, bem estruturado e aprofundado continua a construir autoridade no seu setor.

    Mas a otimização técnica sozinha já não chega. Precisa de estar combinada com uma estratégia mais ampla de construção de presença.

    O novo checklist: construir memória digital

    1. Investir em relações públicas digitais: aparecer em publicações relevantes do setor, contribuir para conversas importantes, colaborar com influenciadores e especialistas credíveis.
    2. Criar conteúdo que mereça ser citado: em vez de apenas otimizar para keywords, criar recursos genuinamente úteis que outras pessoas queiram referenciar (guias aprofundados, dados originais, análises únicas).
    3. Estar presente nas comunidades certas: participar ativamente em fóruns, grupos especializados, redes sociais onde o seu público está. Não para fazer spam, mas para contribuir com valor.
    4. Pensar a longo prazo: a presença acumula-se com o tempo. Não se compra overnight. É um investimento contínuo que rende dividendos crescentes.
    5. Manter o site otimizado: garantir que quando alguém chega ao seu site – seja como for – encontra exatamente o que precisa, rapidamente e sem fricção.

    Tornar-se “top of model”

    A era da IA generativa não elimina a necessidade de ter uma marca forte. Pelo contrário: torna-a ainda mais crucial. Mas redefine completamente como essa marca é construída e mantida.

    Não se trata apenas de otimizar para algoritmos de pesquisa. Trata-se de construir uma presença tão sólida, tão consistente e tão bem contextualizada que a sua marca se torna parte da própria memória coletiva da internet.


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